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VILA BALEIRA COMEMORA 25.º ANIVERSÁRIO DA SUA ELEVAÇÃO A CIDADE COM LIVRO (Facebook Município do Porto Santo)
Foi através de um diploma da Assembleia Legislativa da Madeira, Decreto Legislativo Regional 18/96/M, de 6 de agosto, que se procedeu à Elevação da Vila Baleira à categoria de cidade. Volvidos 25 anos dessa data, a Câmara Municipal assinalou a efeméride, no sábado dia 7, pelas 10:00, com uma homenagem aos 100 anos da reflorestação do Pico do Castelo, com uma sessão que juntou o Município do Porto Santo, a Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climática, e o Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza, com intervenções do Presidente da Câmara, Idalino Vasconcelos e da Secretária Regional, Susana Prada.
A homenagem recordou António Schiappa de Azevedo, regente florestal e todos os homens que procederam à reflorestação, no maciço leste da Ilha, começando no Pico do Castelo e prolongando o florestamento, «revestido de meia encosta acima», os Picos do Facho, Branco, e o Pico da Gandaia, lutando contra todas as dificuldades e “empenhando os maiores sacrifícios”. Tendo a Ilha sido despovoada dos seus dragoeiros seculares e zimbros curvados pelos ventos, era necessária uma grande força de vontade e empenhamento para reflorestar o Porto Santo tão despido no meio do Atlântico. Foi uma autêntica epopeia arborizar as vertentes íngremes de solo rochoso e batidas pelos ventos sem os meios modernos de hoje, mas fazendo-o pela força e suor dos homens que apoiaram a iniciativa.
Na comemoração oficial do 25.º aniversário, da elevação da cidade do Porto Santo, marcaram presença, o Coro do Centro Comunitário e o Coro da Universidade Sénior do Porto Santo, que interpretaram a música “Porto Santo”, de Max e de um poema “Oh Pico, Verde Pico”. Seguiu-se a apresentação do livro, “O regente da floresta” de Rute Areal, por Diana Branco. "O Regente da Floresta" é uma história sobre aventura, coragem e determinação, destinada a qualquer faixa etária, e que conduz o leitor a uma viagem pela história e cultura da ilha, procurando despertar em cada um de nós, a vontade de contribuirmos para o desenvolvimento do nosso território e das nossas gentes.