Os principais impactes desta espécie nos ecossistemas passam pelo domínio de toda a restante vegetação rasteira. Esta planta, além de formar extensos tapetes que dificultam ou impedem o desenvolvimento de plantas nativas, aumenta a acidez do solo e modifica a morfologia do sistema radicular de algumas plantas.

 

O controlo desta espécie está a ser feito nas áreas, de restauro do ecossistema dunar, utilizando o método de controlo manual.

 

O método de controlo manual consiste no arranque das plantas, que são depositadas sobre plásticos de alta resistência, onde ficam a secar, sendo mais facilmente transportadas para locais mais apropriados, não provocando novos focos de invasão.

 

A aplicação desta metodologia, foi discutida e validada no âmbito das reuniões do conselho consultivo (Advisory Board), de onde fazem parte integrante pessoas com elevada reputação internacional nesta área, tendo já sido aplicada, no âmbito de outros projetos de controlo desta espécie na ilha da Madeira, com grande taxa de sucesso.

 

Esta metodologia será aplicada ao longo de todo o período de projeto LIFE DUNAS, sempre que se verifique necessária. As áreas livres desta espécie, serão plantadas com espécies indígenas para restauração do habitat dunar mais adequado, promotor da fixação da areia na duna, aumentando assim a proteção natural da ilha face às alterações climáticas.

 

O LIFE DUNAS é financiado a 55% pelo programa LIFE da União Europeia

 

Créditos Fotográficos: Fábio Brito

 

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